BEM VINDO

"Deus Desconhecido"

Todos conceituam, mas poucos experimentam. O Deus Real está esquecido e banalizado pela cultura, filosofia e religião, a humanidade O desconhece. As perguntas para a insegurança humana são dadas de maneira superficial, há muita definição e pouca experiência! Ele não é o deus desta cultura ou filosofia, tampouco o Deus dos religiosos. Mas sei que Ele se manifestará novamente acima de conceitos, padrões e definições. Visões serão restauradas e existências impactadas pelo "Deus Desconhecido"

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Músicas belas, corações hipócritas!



“E ele (Jesus), respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com lábios, mas o seu coração está longe de mim.” (Mc. 7.6.) No texto de Marcos, constatamos que os fariseus cometiam o pecado do legalismo. Isto quer dizer que eles substituíam com palavras e práticas externas as atitudes internas requeridas por Deus oriundas do “novo nascimento”. Eles falavam palavras sábias e agiam como pessoas justas, mas sua motivação não partia do desejo sincero de obedecer e agradar a Deus. Neste episódio, os fariseus foram chamados hipócritas, isto é, atores, fingidos religiosos, dissimulados. Era assim que Jesus freqüentemente os considerava.

Ainda nos falta sensibilidade e discernimento para detectarmos o terrível erro do legalismo dentro de nossas igrejas. Se olharmos atentamente para os nossos atos de adoração, constataremos sem empecilhos a presença de exageros, mentiras, declarações inconseqüentes etc. Um bom começo é olhar as músicas que estão sendo cantadas. Já foi dito que as canções que entoamos nos cultos são por demais fantasiosas. Muitas falam de coisas que dificilmente serão postas em prática. São promessas que não serão cumpridas, declarações que não são verdadeiras, pedidos que não representam a vontade de Deus etc. Vamos citar um clássico exemplo. Responda-me com sinceridade: você poderia viver perfeitamente o que a música abaixo o força a prometer?

Eu nunca desanimarei,
Eu nunca deixarei de confiar em Ti,
Sempre estarei em oração Senhor,
Minha fé nunca será abalada (...)


Será que quando um cristão canta esta música, ele está ciente das lutas, tribulações e dúvidas que enfrentará? Será que o cristão continuará firme em oração até o final de seus dias? Será que manterá a promessa de persistir em oração por toda a sua vida? Outro exemplo:

Vivemos em total comunhão,
Aqui não existe mágoa, rancor, tristeza,
Porque somos totalmente unidos,
No amor de Cristo...

Será que estamos preparados para entoar canções como estas em nossas igrejas, sem que um ou outro irmão cante de forma enganosa? Será que realmente não existe mágoa ou tristeza no Corpo de Cristo? Vivemos realmente em total comunhão?

Caro leitor, vale dizer que o problema maior não são as músicas que cantamos, mas a vida que levamos. Isto porque em muitas ocasiões, nossa vida não sustenta as palavras que cantamos, ou o sermão que pregamos. É aí que mora o perigo; é aí que está o real problema.

Evidentemente creio que fazemos isto não porque desejamos conscientemente enganar a Deus. Contudo, às vezes falamos a Deus aquilo que achamos que ele quer ouvir, e não o que realmente está em nosso coração. Sem dúvida alguma isso é um tipo de engano. Por isso estes questionamentos acima são extremamente sérios e devem ser tratados com atenção e reflexão. Não estou dizendo que devemos parar de cantar tais tipos de músicas, mas digo que devemos ensinar e ajudar nossos irmãos a viverem os ensinamentos cristãos que estamos cantando.

Às vezes, quando cantamos, oramos ou pregamos, estamos fazendo promessas a Deus sem perceber. Contudo, muitas dessas promessas nunca serão cumpridas. Quantas delas já foram esquecidas? Neste ponto devemos tomar cuidado! Quando lemos o livro de Deuteronômio, vemos que Deus não se agrada deste tipo de atitude: “Quando fizeres algum voto ao Senhor teu Deus, não tardarás em cumpri-lo; porque o Senhor teu Deus certamente o requererá de ti, e em ti haverá pecado.” (Dt. 23.21.)

O capítulo 30 de Números deixa claro que Deus requeria do seu povo o cumprimento das promessas feitas a ele. Deus fez os israelitas verem a seriedade de um voto ou promessa, e mostrou que a falsidade, a mentira e a hipocrisia não têm lugar entre o seu povo. Que esta lição possa valer para nós atualmente!

fiquem na Cristo Jesus.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

HOJE

MAIS PERTO DO QUE O AR ESTÁ O SENHOR

quarta-feira, 13 de maio de 2009

APRENDENDO A ADORAR PARTE 2



Conceitos De Adoração Do Novo Testamento

Existem quatro palavras diferentes na língua grega que são traduzidas como “adoração”. Cada uma destas palavras contém uma chave para o seu significado verdadeiro.
1) PROSKUNEO: Em Lucas 7:36 – 50. A mulher com o vaso de alabastro demonstra o significado dessa palavra “homenagear, reverenciar, beijar!” O Fariseu deu comida para Jesus (verso 36), mas não deu amor ou adoração. A mulher representada aqui mostra cinco características básicas de uma pessoa que adora Jesus em espírito e em verdade.

A) Emoção: Lucas 7:38 diz: “Estamos por detrás, aos Seus pés, chorando... “Eu não estou propondo uma Igreja super emocional, cheia de sentimentos, mas esta mulher honestamente O amava” de tal maneira que ela não pôde conter suas emoções”. Se você nunca teve o mais profundo da sua alma tocado pelo amor de Deus é tempo de orar até que as fontes mais profundas sejam quebradas... Rios de água viva têm que fluir de dentro do crente. Quantas pessoas você conhece que poderiam ter um rio fluindo dentro delas e não experimentam isto. Risos, choros, alegria e medo são reações emocionais válidas para as variadas manifestações da presença de Deus.
B) Substância: O Vaso de alabastro com ungüento no verso 37 representa algo de grande valor para essa mulher. Alabastro é formado por um processo lento de água destilando e formando estalactite, estalagmites em cavernas e fendas ao redor de córregos. O ungüento é feito através de um processo lento de compressão, secagem e mistura. Adoração é um processo que necessita de algo muito preciso, o nosso tempo. É precioso e caro adorar a Deus.
C) Serviço: a adoração sincera vai criar um desejo que não pode ser apagado de servir a Deus e aos homens. No verso 30 ela lavou os pés de Jesus com suas lágrimas, serviço do servo mais baixo. Será que a falta de “serviço” cristão na Igreja de hoje pode ser relacionado com a falta de revelação de adorar a Cristo?
D) Honra: em 1 Co 11:15, nós vemos que o cabelo comprido da mulher “lhe é honroso” mas essa mulher com disposição “subjugou” o que era de mais orgulhoso para ela e verdadeiramente colocou tudo “debaixo de seus pés” (Sl 8:6) lavando os pés de Jesus com o seu cabelo. Isaac Watts expressou os sentimentos dessa mulher na segunda estrofe do seu famoso hino “Quando eu olho a maravilhosa cruz”.
“Proíbe Senhor que eu me orgulhe de outra coisa a não ser na morte de Cristo, meu Deus. Todas as coisas vãs que me cativam eu as sacrifico para o Seu sangue”.
E) Amor: Ela não parou de beijar os pés de Jesus durante a visita dEle na casa do fariseu (verso 45). Jesus interpretou suas ações no verso 47 quando Ele disse: “porque muito amou”. O amor precisa atuar de maneira a nos levar da teoria para a prática. Adoração significa gastar um tempo expressando o nosso amor a Jesus com cânticos, louvor, com mãos levantadas, e de outras maneiras ensinados no Hinário de Deus, os Salmos. Em Salmos 2:12 nos é dito: “Beijai o filho para que não se irrite, e não pereçais no caminho; porque dentro em pouco se lhe inflamará a ira”. O fariseu caiu debaixo da maldição dessas palavras quando lhe falou em reconhecer o Filho de Deus com beijo de amor e apreciação. Sem adoração ele começou o processo de “perecer no caminho”. Os orgulhosos não podem adorar a Deus de maneira bíblica, isso é reservado para os humildes de coração.
2) SEBONAI: Essa palavra grega é encontrada em Mt 15:9. Jesus condena essa forma de adoração quando Ele diz: “...mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens”. A futilidade ou vazio do qual o Senhor refere é encontrado no próprio sentido de SEBONAI” - Reverenciar uma deidade sem ação. Em todas as referências do Novo Testamento sobre adoração válida a palavra usada é um verbo, não substantivo. Adoração não é uma coisa, é algo que uma pessoa faz, um ato definido que a separa da multidão. Os três jovens hebreus em Daniel 3 decidiram não participar das ações de adoração e selaram os seus destinos na fornalha. Os adoradores verdadeiros são conhecidos pelo que fazem, não somente pelas intenções ou pensamentos de seus corações.
3) SEBAZORNAI: A terceira palavra para o nosso estudo quer dizer “honrar religiosamente”. Um adorador verdadeiro vai ser um admirador constante e regular do Senhor Jesus Cristo e vai carregar no seu coração um senso de obrigação para adorar sem cessar ao Deus verdadeiro. A referência dessa palavra é usada no sentido negativo, em Romanos 1:25 “pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura, em lugar do criador, o qual é bendito eternamente”. Os resultados na recusa de adorar ao Senhor são alarmantes e isto deve nos levar a sondar nossos corações e responder ao chamado do Espírito para adorar. Romanos 1:21 descreve esta recusa para adorar como consistindo de duas coisas: 1) Não O glorificaram como Deus. 2) Nem lhe deram graças. Não era problema de conhecer ou reconhecer a Deus, mas, sim de glorificá-lo em adoração. Ações de graças são elementos essenciais da adoração. Quando as qualidades acima foram removidas, começou um processo de morte que resultou no cumprimento da injustiça em “fornicação, maldade, cobiça, malignidade”.

A mente passa um processo degenerativo quando há uma recusa em adorar, (Rm 1:21) “portanto, tendo conhecimento de Deus não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-lhes o coração insensato”. E finalmente, uma mente depravada, sem conhecimento de Deus é o último grau de degeneração.
4) ETHELOHESHEM: Nossa última palavra é “adoração” que a pessoa prescreve para si mesma. Em Colossenses 2:16-20 achamos três manifestações dessa forma de adoração.

A) Adoração Exterior: Colossenses 2:16-17 – Aqui Paulo está colocando em contraste o cumprimento natural e exterior das leis como sendo uma “sombra” inaceitável de adoração que está apontando para a realidade de Cristo”. Colossenses 2:16-17: “Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombras das causas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo”. A adoração é invocada na pessoa de Cristo e não nos seus atos.
B) Adoração angelical: Colossenses 2:18: Paulo despreza esta forma errada de espiritualidade quando diz: “ Ninguém se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões, enfatuando sem motivo algum na sua mente carnal”. A adoração é centrada na preeminência de Cristo.
C) A adoração humanística: Colossenses 2:22-23. A adoração que é baseada em ordens humanas e ensinos é também desprezada no sentido de não trazer benefícios para o verdadeiro crente. Colessenses 2.23: “Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e falsa humildade, e rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade”. A adoração é centralizada na presença de Cristo, não nos rituais de homens. O Espírito de adoração é descrito adequadamente na narração dos magos do Oriente (Mt 2:10-11).
1) Regozijo e alegria: Mt 2:10: “E vendo eles a estrela, alegraram-se com grande e intenso júbilo”. Adoração não é exclusivamente algo solene, pesado e sério, é a mais alta expressão de alegria. Sl 16:11: “Na tua presença há plenitude de alegria...” adoração foi designada para fortalecer o corpo de Cristo através da alegria do Senhor. Em Apocalipse 19:4 nós vemos adoração: “Os vintes e quatro anciãos e os quatro seres viventes prostraram-se e adoraram a Deus que se acha assentado no trono, dizendo: Amém. Aleluia! No verso 5 vemos louvor: “Saiu uma voz do trono exclamando: Dai louvores ao nosso Deus, todos os seus servos, os que o temeis, os pequenos e os grandes”. No verso 7 vemos a alegria do Senhor: “Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro cuja esposa a si mesmo se ataviou”. Estes três, como o Pai, o Filho e o Espírito Santo são inseparáveis, mas distintos nos seus próprios atributos.

2) Revelação de Cristo: Mt 2:11: “Entretanto na casa, viram meninos com Maria, sua mãe. Prostrando-se, O adoraram; e abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso, e mirra”. A casa do Senhor é o lugar de Deus se revelar a nós. Salmo 63:2: “Assim eu te contemplo no santuário, para ver a Tua força e a Tua glória”. Quando nos reunimos na casa de Deus, precisamos poder dizer como Isaias: No ano da morte do rei Uzias eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o Templo”. Adoração traz uma realidade maior para as coisas de Deus.

3) Caindo em terra, prostrando-se: Mt 2:11 – O lugar de adoração nas Escrituras é aos pés de Cristo cumprindo o decreto imutável de Deus, em Efésios 1:22: “E pôs todas as cousas debaixo dos seus pés e, para ser o cabeça sobre todas as cousas, o deu à Igreja”. Em adoração nós nos colocamos no nosso lugar, aos pés de Jesus, não debaixo, pois este é o lugar reservado para os seus inimigos. Mateus 28:4: “E elas aproximando-se...” A posição de adoração é sempre baixo para o chão representando “humildade e homenagem”. Apocalipse 19:4: “Os vinte e quatro anciãos e os quatro seres viventes prostraram-se e adoraram a Deus que se acha sentado no trono, dizendo: Amém, Aleluia!

4) Dando: Mateus 2:11: “E abrindo seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas; ouro, incenso e mirra”. A palavra poderosa de Jesus em Mateus 6:21 apropriado nesta situação “porque onde está o teu coração, aí estará o teu tesouro”. Se você está sendo dificuldade em sentir sinceridade em adoração dê generosamente para Deus e você vai sentir uma nova e poderosa onda de alegria e adoração.

Note a correlação entre dar, ofertar e adorar em Salmo 96:8-9: “Tributai ao Senhor a glória devida ao Seu nome; trazei ofertas, e entrai nos seus átrios. Adorai ao Senhor na beleza da Sua santidade; tremei diante dele todas as terras”. Que Deus possa nos ajudar, como Igreja, a nos tornamos adoradores verdadeiros, o tipo que o “Pai procura, que assim O adorem”.

Sim eu quero eu preciso





domingo, 10 de maio de 2009

Aprendendo a adorar (parte 1)


Aprendendo a adorar (parte 1)

“A adoração é uma das atividades vitais da igreja. Uma adoração sincera agrada o coração de Deus, refresca a alma do homem e libera a presença e o poder de Deus para o Seu povo. Uma adoração insincera deixa a Igreja focalizada no homem e em suas capacidades, e o resultado são formas sem vida e repetições sem sentido. “...Temos que adorar em Espírito...é o requisito de Jesus em João 4:24. O que Ele quis dizer através desta afirmação? Os três elementos verdadeiros de uma adoração que procedem do coração:

Você Tem Que “Sentir” No Coração

Nós estamos nos afastando das expressões emocionais na Igreja. Estamos correndo o risco de sermos infiltrados pelo Espírito deste século que apresenta o homem como um ser racional, sem emoção, e acima de tudo governado pelas suas capacidades intelectuais. Paulo disse que “com o coração o homem crê...” (Rm 10:10). O centro emocional do homem tem que ser envolvido na adoração verdadeira.

Deve Ser Expressada De Um Modo Apropriado

O amor não é amor até que se expresse. A adoração bíblica é expressada por gestos definitivos e físicos, do qual o livro de salmos se torna o nosso método e guia.

Um Senso De Reverência, Temor

“É assombrosa admiração que faz as pessoas se sentirem humildes mas maravilhadas. Quando as pessoas olham da Serra do Mar pela primeira vez elas se enchem de admiração pela imensidade da criação de Deus. Um maior senso de admiração e maravilha devem encher o coração do crente quando ele conscientemente vira os seus pensamentos para o Criador e Salvador. Nosso senso de admiração e reverência crescerá quando meditarmos e orarmos sobre o maravilhoso e tremendo ato de Deus ao redimir o homem através de Jesus Cristo, nosso Senhor. Em Apocalipse 4:11, o Senhor é adorado como Criador: “Digno és, Senhor... porque Tu criaste todas as coisas...”. Em Apocalipse 5:9, o Cordeiro é adorado como Redentor: e cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és... porque fostes morto e com Teu sangue compraste para Deus homens...”

Adorador Ou Trabalhador

Em Lucas 10:38-42 temos os dois extremos de crentes representados nas personalidades de Marta e Maria. Marta estava “sobrecarregada”, cuidadosa e “preocupada”. Maria estava “calma”, enquanto sentava aos pés de Jesus. Ela estava “sem preocupações”, enquanto tirava todo pensamento “temporal” da sua mente para comer das palavras dEle, e “vitoriosa” enquanto recebia do Senhor discernimento eterno. Uma lição que devemos aprender desta história é que quando adoramos o Senhor devemos deixar todo pensamento “temporal” e nos concentrarmos totalmente na pessoa de Jesus. Devemos parar de ser um trabalhador e ser completamente um adorador. Precisamos deixar de lado os problemas que surgirem, deixar as louças na pia, deixar as migalhas de pão no chão (deixar o chão sem varrer). É tempo de sentar-se aos pés de Jesus. Não se trata de irresponsabilidade ou de uma atitude não realista com a vida, mas trata-se de uma questão de disciplinar a mente para se concentrar em Deus. E o gozo subseqüente de contemplar Jesus vai começar a fluir naturalmente do seu coração. “Olharam para Ele, e foram iluminados: e os seus rostos não ficaram confundidos (Sl 34:5).

Existe uma fórmula única para a adoração e o serviço que opera inversamente nas Escrituras. Em Deuteronômio 8:19 nos é dado a fórmula para serviço e adoração... “se de qualquer sorte te esqueceres do senhor teu Deus, e se ouvires outros deuses e os servires, e te inclinares perante eles... certamente perecereis”. Num sentido muito real aquele que servimos é aquele que adoramos. Como servos do Senhor estamos constantemente correndo o risco de nos dedicarmos mais ao serviço do que à adoração. E nós começamos a colher recompensas prometidas neste versículo: “certamente perecereis”. Sem a renovação da disciplina de adoração e os seus benefícios de inspiração nova, nós começamos um processo de “morte” lenta. Jesus nos deu a solução para este problema em Lucas 4:8 onde Ele citou: “...porque está escrito: adorarás o Senhor Teu Deus, e só a Ele servirás. Colocar a adoração acima do serviço é difícil para nós porque o “homem” mede o seu próprio valor por obras visíveis, enquanto Deus considera os motivos do coração. A adoração e depois o serviço se tornam um antídoto espiritual para a tentação satânica e o tormento vistos no versículo 13 de Lucas 4. “E acabando o diabo toda a tentação, ausentou-se dele...” é muito difícil tirar um “adorador verdadeiro” do caminho certo. O adorador verdadeiro está servindo a Deus totalmente porque ele está adorando com todo o seu ser! QUE DEUS VOS ABENÇÕE.

O conteúdo do nosso louvor




Em nosso artigo anterior, falamos sobre o poder do louvor, abordando seu aspecto musical. A música é, em si mesma, um veículo poderoso. Mas, por melhor que seja a nossa música, devemos sempre estar atentos para o seu conteúdo. O que estamos levando através da música? Assim entenderemos um pouco mais sobre o poder ou a ineficácia do nosso louvor.

Está em questão a mensagem que cantamos. Entra em cena o poder da palavra. Nossas palavras têm poder quando correspondem à verdade. Se cantamos mentiras, nosso louvor está morto. Se proclamar com meus lábios grandes experiências, como se minhas fossem, sem de fato tê-las, estarei mentindo. Se canto sobre júbilo, alegria e gratidão, mas tenho um coração revoltado e amargo, então a minha mensagem é vazia e não produzirá nenhum efeito positivo.

Algumas músicas chamadas "evangélicas" apresentam letras desprezíveis, teologicamente erradas, ou simplesmente inócuas. Alguns compositores deixam até de mencionar Deus ou o nome de Jesus e suas canções tornam-se simplesmente manifestações populares como outras quaisquer ou até piores. O tema, às vezes, se desloca para questões sociais ou românticas. Alguns fazem música de protesto e até de crítica contra outras denominações cristãs. Isto não é louvor. E não haveremos de experimentar nada do poder de Deus através de tais composições.

Não estamos condenando sumariamente diversos tipos de música, mas apenas identificando o que possa ser apresentado como culto ao Senhor.

Qual seria então o melhor conteúdo para as nossas músicas? A Palavra de Deus. Este é um dos principais ingredientes do louvor poderoso. Podemos simplesmente cantar os versículos bíblicos, mas, se queremos escrever nossas próprias letras, elas devem estar fundamentadas inequivocamente na Bíblia. É ideal que cada compositor seja um profundo conhecedor das Escrituras. Se não for, deve, pelo menos, submeter suas composições à crítica de alguém que possa corrigi-las sob o ponto de vista bíblico. O Espírito Santo jamais agirá através de uma mensagem errada. Além disso, corre-se ainda o risco da divulgação de heresias através da música. Esta é uma área que merece grande atenção por parte dos líderes.

Quando cantamos a Palavra de Deus, Ela fica gravada de forma eficaz em nossa memória. Além disso, o Senhor está comprometido com a Sua Palavra, pois é por meio dela que Suas obras são criadas. A Palavra de Deus é um dos principais meios de manifestação do Seu poder. Lemos em Gênesis 1: "Disse Deus: Haja luz; e houve luz". A Palavra de Deus traz à existência a vontade do Senhor.

Cantando a Palavra, trazemos para o nosso louvor todas as propriedades a Ela inerentes. Nosso louvor torna-se vivo, eficaz. Além de engrandecer o nome do Senhor, torna-se também um instrumento de evangelismo e ensino... QUE DEUS VOS ABENÇÕE.

O poder do louvor



O verdadeiro louvor torna-se um meio pelo qual o poder de Deus opera no meio da Igreja. Existem vários fatores que tornam o louvor uma força influente e outros que podem até inutilizá-lo. O poder do louvor se relaciona a vários elementos: seu veículo, seu conteúdo, sua origem, seu propósito e seu agente.

Na maioria das vezes, o louvor tem a música como veículo. Encontra-se aí então um elemento poderoso. A música é uma linguagem universal e tem o poder de influenciar o corpo e a mente das pessoas em qualquer lugar do mundo, em qualquer cultura. Ritmo e melodia exercem influência psicológica, produzindo efeitos físicos diversos. O corpo é induzido ao movimento, de modo quase automático. A mente se torna receptiva quando a música é agradável. Desse modo, sentimentos são estimulados e comportamentos são alterados.

O poder da música explica sua ampla utilização no nosso dia-a-dia, seja nos anúncios comerciais, nos eventos, nas religiões, na política, na didática, nas forças armadas, no futebol, nas terapias, etc. Com ou sem motivo, com objetivo específico ou por simples prazer, a música está em toda parte em virtude do poder que lhe é inerente. As forças armadas se utilizam da música para estimular o patriotismo de seus soldados. Os hinos dos times de futebol também conseguem efeito semelhante em suas torcidas. Não é de se estranhar que alguns jogos terminem em guerra. Nas campanhas políticas, a música é usada para gravar na memória os nomes dos candidatos, seus números e suas ideologias. O mesmo recurso é usado por alguns professores, para que seus alunos guardem fórmulas matemáticas e regras gramaticais.

Ao ouvir uma música, podemos nos lembrar de fatos passados, lugares, pessoas, sentimentos, como se, por um momento, estivéssemos revivendo tudo aquilo. A música provoca estados emocionais diversos: agitação, calma, romantismo. Pode fazer rir ou chorar. Acrescentando a tudo isso a letra, a mensagem e o seu significado, teremos o poder musical multiplicado. A música é algo poderoso e isto é muito sério, pois o seu uso pode ser para o bem ou para o mal. Existem músicas que estimulam a rebeldia, a violência, o vício, o sexo e até mesmo o suicídio. Muitas pessoas têm seu comportamento influenciado pelo tipo de música que ouvem.

Quando trabalhamos com a música dentro da igreja, devemos estar conscientes de que estamos manipulando algo muito poderoso. Precisamos estar atentos para não usarmos a música de um modo que venha estimular o pecado. O poder do louvor é muito mais do que o poder da música. Mas esta abordagem nos permite compreender o princípio da questão. Através do louvor nós influenciamos as pessoas. Que tipo de influência estamos passando?

O poder da música foi criado por Deus. Contudo, é um princípio universal e está à disposição de todos. Até o Diabo usa a música para os seus fins escusos. Que nós possamos usá-la para a honra e para a glória do nosso Deus.

A música evangélica, quando usada corretamente, é poderosa para a fixação da palavra de Deus, para sua compreensão e para conduzir as pessoas à contrição ou ao júbilo na presença do Senhor. Para ter plena eficácia, nosso louvor precisa ter a unção e o poder do Espírito Santo, conforme abordaremos mais especificamente em nossos próximos artigos.