BEM VINDO
"Deus Desconhecido"
Todos conceituam, mas poucos experimentam. O Deus Real está esquecido e banalizado pela cultura, filosofia e religião, a humanidade O desconhece. As perguntas para a insegurança humana são dadas de maneira superficial, há muita definição e pouca experiência! Ele não é o deus desta cultura ou filosofia, tampouco o Deus dos religiosos. Mas sei que Ele se manifestará novamente acima de conceitos, padrões e definições. Visões serão restauradas e existências impactadas pelo "Deus Desconhecido"
terça-feira, 30 de junho de 2009
Original ou cover?
Recentemente um comercial de TV mostrou uma cena um tanto cômica. Uma mulher, devido a sua semelhança, é confundida com a modelo internacional Cindy Crawford. As cenas do comercial mostram a sósia de Cindy em situações hilárias. Ao sair à rua todos começam a chamá-la de Cindy, gritam o seu nome e pedem autógrafos. A mulher afirma: “Eu não sou Cindy Crawford”. Mas isso não é levado em conta pelos fãs, que continuam a chamá-la como tal. O que acontece é que a mulher do comercial se assemelha a modelo, principalmente por ter uma pinta do lado esquerdo do rosto – característica peculiar de Cindy Crawford.
Muitos já viveram esta situação. De repente, em um determinado lugar, você encontra alguém idêntico a uma pessoa que você já conhece, quer seja um amigo, parente, ou mesmo um artista.
É comum ver na mídia diversas pessoas imitando os seus ídolos. Usando as mesmas roupas, penteando o cabelo da mesma forma, imitando os gestos, a voz. O ‘amor’ pelo ídolo leva muitos a incorporarem um artista ou cantor. Existem aqueles que ganham a vida sendo sósias de personalidades famosas. Quem já não viu os covers de Madonna e Michael Jackson? Os famosos passinhos de Michael são imitados com perfeição pelos fãs.
Isso é algo freqüentemente visto no meio secular, não é uma prática comum no meio evangélico. Exceto em rodas de amigos ou em ocasiões especiais quando alguém resolve imitar uma pessoa, com o objetivo de homenageá-la ou mesmo por brincadeira.
“Covers” de púlpito?
Mas... mesmo não sendo um fato tão explícito no meio da Igreja, pode-se perceber com facilidade algumas pessoas se portando da mesma maneira que os seus líderes ou personalidades que admiram no meio gospel. Não que haja algum mal em se espelhar em alguém, pelo contrário, existem aqueles que são exemplos de vida para todos. Porém, muitas pessoas deixam de ser originais, de serem elas mesmas para se transformarem em ‘covers’ de seus líderes. ‘Copiam-nos’ em tudo: falam da mesma forma, repetem os mesmos gestos, vestem-se de igual modo, usam também as mesmas expressões e até os mesmos jargões.
A pergunta que fica é: Por que esta necessidade de se imitar o outro? Por que muitas pessoas em vez de serem elas mesmas querem incorporar a maneira de ser de alguém? Por que não ser original e criar o seu próprio estilo de ministrar ou pregar?
Segundo Cilene Maria Ferraz, psicanalista e psicopedagoga, isto é uma questão de identidade. “As pessoas hoje em dia estão cada vez mais inseguras, daí a necessidade de seguir um ‘ídolo’. Elas estão em busca de agradar e têm medo de arriscar, de colocar um novo estilo, de colocar a sua identidade no centro, no alvo. As pessoas têm medo de colocar algo novo e não serem aceitas. Por isso elas ficam com os modelos estereotipados e já aprovados pela sociedade”, afirma a doutora Cilene que, juntamente com seu esposo – o pastor e também psicanalista e psicopedagogo, Jairo Gonçalves –, são diretores da Missão Vidas, instituição cristã independente e interdenominacional.
Como disse certo pregador Não seja um eco seja uma voz QUE DEUS TE ABENÇÔE...
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