BEM VINDO
"Deus Desconhecido"
Todos conceituam, mas poucos experimentam. O Deus Real está esquecido e banalizado pela cultura, filosofia e religião, a humanidade O desconhece. As perguntas para a insegurança humana são dadas de maneira superficial, há muita definição e pouca experiência! Ele não é o deus desta cultura ou filosofia, tampouco o Deus dos religiosos. Mas sei que Ele se manifestará novamente acima de conceitos, padrões e definições. Visões serão restauradas e existências impactadas pelo "Deus Desconhecido"
terça-feira, 10 de novembro de 2009
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
terça-feira, 30 de junho de 2009
Original ou cover?
Recentemente um comercial de TV mostrou uma cena um tanto cômica. Uma mulher, devido a sua semelhança, é confundida com a modelo internacional Cindy Crawford. As cenas do comercial mostram a sósia de Cindy em situações hilárias. Ao sair à rua todos começam a chamá-la de Cindy, gritam o seu nome e pedem autógrafos. A mulher afirma: “Eu não sou Cindy Crawford”. Mas isso não é levado em conta pelos fãs, que continuam a chamá-la como tal. O que acontece é que a mulher do comercial se assemelha a modelo, principalmente por ter uma pinta do lado esquerdo do rosto – característica peculiar de Cindy Crawford.
Muitos já viveram esta situação. De repente, em um determinado lugar, você encontra alguém idêntico a uma pessoa que você já conhece, quer seja um amigo, parente, ou mesmo um artista.
É comum ver na mídia diversas pessoas imitando os seus ídolos. Usando as mesmas roupas, penteando o cabelo da mesma forma, imitando os gestos, a voz. O ‘amor’ pelo ídolo leva muitos a incorporarem um artista ou cantor. Existem aqueles que ganham a vida sendo sósias de personalidades famosas. Quem já não viu os covers de Madonna e Michael Jackson? Os famosos passinhos de Michael são imitados com perfeição pelos fãs.
Isso é algo freqüentemente visto no meio secular, não é uma prática comum no meio evangélico. Exceto em rodas de amigos ou em ocasiões especiais quando alguém resolve imitar uma pessoa, com o objetivo de homenageá-la ou mesmo por brincadeira.
“Covers” de púlpito?
Mas... mesmo não sendo um fato tão explícito no meio da Igreja, pode-se perceber com facilidade algumas pessoas se portando da mesma maneira que os seus líderes ou personalidades que admiram no meio gospel. Não que haja algum mal em se espelhar em alguém, pelo contrário, existem aqueles que são exemplos de vida para todos. Porém, muitas pessoas deixam de ser originais, de serem elas mesmas para se transformarem em ‘covers’ de seus líderes. ‘Copiam-nos’ em tudo: falam da mesma forma, repetem os mesmos gestos, vestem-se de igual modo, usam também as mesmas expressões e até os mesmos jargões.
A pergunta que fica é: Por que esta necessidade de se imitar o outro? Por que muitas pessoas em vez de serem elas mesmas querem incorporar a maneira de ser de alguém? Por que não ser original e criar o seu próprio estilo de ministrar ou pregar?
Segundo Cilene Maria Ferraz, psicanalista e psicopedagoga, isto é uma questão de identidade. “As pessoas hoje em dia estão cada vez mais inseguras, daí a necessidade de seguir um ‘ídolo’. Elas estão em busca de agradar e têm medo de arriscar, de colocar um novo estilo, de colocar a sua identidade no centro, no alvo. As pessoas têm medo de colocar algo novo e não serem aceitas. Por isso elas ficam com os modelos estereotipados e já aprovados pela sociedade”, afirma a doutora Cilene que, juntamente com seu esposo – o pastor e também psicanalista e psicopedagogo, Jairo Gonçalves –, são diretores da Missão Vidas, instituição cristã independente e interdenominacional.
Como disse certo pregador Não seja um eco seja uma voz QUE DEUS TE ABENÇÔE...
segunda-feira, 22 de junho de 2009
sexta-feira, 19 de junho de 2009
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Músicas belas, corações hipócritas!
“E ele (Jesus), respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com lábios, mas o seu coração está longe de mim.” (Mc. 7.6.) No texto de Marcos, constatamos que os fariseus cometiam o pecado do legalismo. Isto quer dizer que eles substituíam com palavras e práticas externas as atitudes internas requeridas por Deus oriundas do “novo nascimento”. Eles falavam palavras sábias e agiam como pessoas justas, mas sua motivação não partia do desejo sincero de obedecer e agradar a Deus. Neste episódio, os fariseus foram chamados hipócritas, isto é, atores, fingidos religiosos, dissimulados. Era assim que Jesus freqüentemente os considerava.
Ainda nos falta sensibilidade e discernimento para detectarmos o terrível erro do legalismo dentro de nossas igrejas. Se olharmos atentamente para os nossos atos de adoração, constataremos sem empecilhos a presença de exageros, mentiras, declarações inconseqüentes etc. Um bom começo é olhar as músicas que estão sendo cantadas. Já foi dito que as canções que entoamos nos cultos são por demais fantasiosas. Muitas falam de coisas que dificilmente serão postas em prática. São promessas que não serão cumpridas, declarações que não são verdadeiras, pedidos que não representam a vontade de Deus etc. Vamos citar um clássico exemplo. Responda-me com sinceridade: você poderia viver perfeitamente o que a música abaixo o força a prometer?
Eu nunca desanimarei,
Eu nunca deixarei de confiar em Ti,
Sempre estarei em oração Senhor,
Minha fé nunca será abalada (...)
Será que quando um cristão canta esta música, ele está ciente das lutas, tribulações e dúvidas que enfrentará? Será que o cristão continuará firme em oração até o final de seus dias? Será que manterá a promessa de persistir em oração por toda a sua vida? Outro exemplo:
Vivemos em total comunhão,
Aqui não existe mágoa, rancor, tristeza,
Porque somos totalmente unidos,
No amor de Cristo...
Será que estamos preparados para entoar canções como estas em nossas igrejas, sem que um ou outro irmão cante de forma enganosa? Será que realmente não existe mágoa ou tristeza no Corpo de Cristo? Vivemos realmente em total comunhão?
Caro leitor, vale dizer que o problema maior não são as músicas que cantamos, mas a vida que levamos. Isto porque em muitas ocasiões, nossa vida não sustenta as palavras que cantamos, ou o sermão que pregamos. É aí que mora o perigo; é aí que está o real problema.
Evidentemente creio que fazemos isto não porque desejamos conscientemente enganar a Deus. Contudo, às vezes falamos a Deus aquilo que achamos que ele quer ouvir, e não o que realmente está em nosso coração. Sem dúvida alguma isso é um tipo de engano. Por isso estes questionamentos acima são extremamente sérios e devem ser tratados com atenção e reflexão. Não estou dizendo que devemos parar de cantar tais tipos de músicas, mas digo que devemos ensinar e ajudar nossos irmãos a viverem os ensinamentos cristãos que estamos cantando.
Às vezes, quando cantamos, oramos ou pregamos, estamos fazendo promessas a Deus sem perceber. Contudo, muitas dessas promessas nunca serão cumpridas. Quantas delas já foram esquecidas? Neste ponto devemos tomar cuidado! Quando lemos o livro de Deuteronômio, vemos que Deus não se agrada deste tipo de atitude: “Quando fizeres algum voto ao Senhor teu Deus, não tardarás em cumpri-lo; porque o Senhor teu Deus certamente o requererá de ti, e em ti haverá pecado.” (Dt. 23.21.)
O capítulo 30 de Números deixa claro que Deus requeria do seu povo o cumprimento das promessas feitas a ele. Deus fez os israelitas verem a seriedade de um voto ou promessa, e mostrou que a falsidade, a mentira e a hipocrisia não têm lugar entre o seu povo. Que esta lição possa valer para nós atualmente!
fiquem na Cristo Jesus.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
quarta-feira, 13 de maio de 2009
APRENDENDO A ADORAR PARTE 2
Conceitos De Adoração Do Novo Testamento
Existem quatro palavras diferentes na língua grega que são traduzidas como “adoração”. Cada uma destas palavras contém uma chave para o seu significado verdadeiro.
1) PROSKUNEO: Em Lucas 7:36 – 50. A mulher com o vaso de alabastro demonstra o significado dessa palavra “homenagear, reverenciar, beijar!” O Fariseu deu comida para Jesus (verso 36), mas não deu amor ou adoração. A mulher representada aqui mostra cinco características básicas de uma pessoa que adora Jesus em espírito e em verdade.
A) Emoção: Lucas 7:38 diz: “Estamos por detrás, aos Seus pés, chorando... “Eu não estou propondo uma Igreja super emocional, cheia de sentimentos, mas esta mulher honestamente O amava” de tal maneira que ela não pôde conter suas emoções”. Se você nunca teve o mais profundo da sua alma tocado pelo amor de Deus é tempo de orar até que as fontes mais profundas sejam quebradas... Rios de água viva têm que fluir de dentro do crente. Quantas pessoas você conhece que poderiam ter um rio fluindo dentro delas e não experimentam isto. Risos, choros, alegria e medo são reações emocionais válidas para as variadas manifestações da presença de Deus.
B) Substância: O Vaso de alabastro com ungüento no verso 37 representa algo de grande valor para essa mulher. Alabastro é formado por um processo lento de água destilando e formando estalactite, estalagmites em cavernas e fendas ao redor de córregos. O ungüento é feito através de um processo lento de compressão, secagem e mistura. Adoração é um processo que necessita de algo muito preciso, o nosso tempo. É precioso e caro adorar a Deus.
C) Serviço: a adoração sincera vai criar um desejo que não pode ser apagado de servir a Deus e aos homens. No verso 30 ela lavou os pés de Jesus com suas lágrimas, serviço do servo mais baixo. Será que a falta de “serviço” cristão na Igreja de hoje pode ser relacionado com a falta de revelação de adorar a Cristo?
D) Honra: em 1 Co 11:15, nós vemos que o cabelo comprido da mulher “lhe é honroso” mas essa mulher com disposição “subjugou” o que era de mais orgulhoso para ela e verdadeiramente colocou tudo “debaixo de seus pés” (Sl 8:6) lavando os pés de Jesus com o seu cabelo. Isaac Watts expressou os sentimentos dessa mulher na segunda estrofe do seu famoso hino “Quando eu olho a maravilhosa cruz”.
“Proíbe Senhor que eu me orgulhe de outra coisa a não ser na morte de Cristo, meu Deus. Todas as coisas vãs que me cativam eu as sacrifico para o Seu sangue”.
E) Amor: Ela não parou de beijar os pés de Jesus durante a visita dEle na casa do fariseu (verso 45). Jesus interpretou suas ações no verso 47 quando Ele disse: “porque muito amou”. O amor precisa atuar de maneira a nos levar da teoria para a prática. Adoração significa gastar um tempo expressando o nosso amor a Jesus com cânticos, louvor, com mãos levantadas, e de outras maneiras ensinados no Hinário de Deus, os Salmos. Em Salmos 2:12 nos é dito: “Beijai o filho para que não se irrite, e não pereçais no caminho; porque dentro em pouco se lhe inflamará a ira”. O fariseu caiu debaixo da maldição dessas palavras quando lhe falou em reconhecer o Filho de Deus com beijo de amor e apreciação. Sem adoração ele começou o processo de “perecer no caminho”. Os orgulhosos não podem adorar a Deus de maneira bíblica, isso é reservado para os humildes de coração.
2) SEBONAI: Essa palavra grega é encontrada em Mt 15:9. Jesus condena essa forma de adoração quando Ele diz: “...mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens”. A futilidade ou vazio do qual o Senhor refere é encontrado no próprio sentido de SEBONAI” - Reverenciar uma deidade sem ação. Em todas as referências do Novo Testamento sobre adoração válida a palavra usada é um verbo, não substantivo. Adoração não é uma coisa, é algo que uma pessoa faz, um ato definido que a separa da multidão. Os três jovens hebreus em Daniel 3 decidiram não participar das ações de adoração e selaram os seus destinos na fornalha. Os adoradores verdadeiros são conhecidos pelo que fazem, não somente pelas intenções ou pensamentos de seus corações.
3) SEBAZORNAI: A terceira palavra para o nosso estudo quer dizer “honrar religiosamente”. Um adorador verdadeiro vai ser um admirador constante e regular do Senhor Jesus Cristo e vai carregar no seu coração um senso de obrigação para adorar sem cessar ao Deus verdadeiro. A referência dessa palavra é usada no sentido negativo, em Romanos 1:25 “pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura, em lugar do criador, o qual é bendito eternamente”. Os resultados na recusa de adorar ao Senhor são alarmantes e isto deve nos levar a sondar nossos corações e responder ao chamado do Espírito para adorar. Romanos 1:21 descreve esta recusa para adorar como consistindo de duas coisas: 1) Não O glorificaram como Deus. 2) Nem lhe deram graças. Não era problema de conhecer ou reconhecer a Deus, mas, sim de glorificá-lo em adoração. Ações de graças são elementos essenciais da adoração. Quando as qualidades acima foram removidas, começou um processo de morte que resultou no cumprimento da injustiça em “fornicação, maldade, cobiça, malignidade”.
A mente passa um processo degenerativo quando há uma recusa em adorar, (Rm 1:21) “portanto, tendo conhecimento de Deus não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-lhes o coração insensato”. E finalmente, uma mente depravada, sem conhecimento de Deus é o último grau de degeneração.
4) ETHELOHESHEM: Nossa última palavra é “adoração” que a pessoa prescreve para si mesma. Em Colossenses 2:16-20 achamos três manifestações dessa forma de adoração.
A) Adoração Exterior: Colossenses 2:16-17 – Aqui Paulo está colocando em contraste o cumprimento natural e exterior das leis como sendo uma “sombra” inaceitável de adoração que está apontando para a realidade de Cristo”. Colossenses 2:16-17: “Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombras das causas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo”. A adoração é invocada na pessoa de Cristo e não nos seus atos.
B) Adoração angelical: Colossenses 2:18: Paulo despreza esta forma errada de espiritualidade quando diz: “ Ninguém se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões, enfatuando sem motivo algum na sua mente carnal”. A adoração é centrada na preeminência de Cristo.
C) A adoração humanística: Colossenses 2:22-23. A adoração que é baseada em ordens humanas e ensinos é também desprezada no sentido de não trazer benefícios para o verdadeiro crente. Colessenses 2.23: “Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e falsa humildade, e rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade”. A adoração é centralizada na presença de Cristo, não nos rituais de homens. O Espírito de adoração é descrito adequadamente na narração dos magos do Oriente (Mt 2:10-11).
1) Regozijo e alegria: Mt 2:10: “E vendo eles a estrela, alegraram-se com grande e intenso júbilo”. Adoração não é exclusivamente algo solene, pesado e sério, é a mais alta expressão de alegria. Sl 16:11: “Na tua presença há plenitude de alegria...” adoração foi designada para fortalecer o corpo de Cristo através da alegria do Senhor. Em Apocalipse 19:4 nós vemos adoração: “Os vintes e quatro anciãos e os quatro seres viventes prostraram-se e adoraram a Deus que se acha assentado no trono, dizendo: Amém. Aleluia! No verso 5 vemos louvor: “Saiu uma voz do trono exclamando: Dai louvores ao nosso Deus, todos os seus servos, os que o temeis, os pequenos e os grandes”. No verso 7 vemos a alegria do Senhor: “Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro cuja esposa a si mesmo se ataviou”. Estes três, como o Pai, o Filho e o Espírito Santo são inseparáveis, mas distintos nos seus próprios atributos.
2) Revelação de Cristo: Mt 2:11: “Entretanto na casa, viram meninos com Maria, sua mãe. Prostrando-se, O adoraram; e abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso, e mirra”. A casa do Senhor é o lugar de Deus se revelar a nós. Salmo 63:2: “Assim eu te contemplo no santuário, para ver a Tua força e a Tua glória”. Quando nos reunimos na casa de Deus, precisamos poder dizer como Isaias: No ano da morte do rei Uzias eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o Templo”. Adoração traz uma realidade maior para as coisas de Deus.
3) Caindo em terra, prostrando-se: Mt 2:11 – O lugar de adoração nas Escrituras é aos pés de Cristo cumprindo o decreto imutável de Deus, em Efésios 1:22: “E pôs todas as cousas debaixo dos seus pés e, para ser o cabeça sobre todas as cousas, o deu à Igreja”. Em adoração nós nos colocamos no nosso lugar, aos pés de Jesus, não debaixo, pois este é o lugar reservado para os seus inimigos. Mateus 28:4: “E elas aproximando-se...” A posição de adoração é sempre baixo para o chão representando “humildade e homenagem”. Apocalipse 19:4: “Os vinte e quatro anciãos e os quatro seres viventes prostraram-se e adoraram a Deus que se acha sentado no trono, dizendo: Amém, Aleluia!
4) Dando: Mateus 2:11: “E abrindo seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas; ouro, incenso e mirra”. A palavra poderosa de Jesus em Mateus 6:21 apropriado nesta situação “porque onde está o teu coração, aí estará o teu tesouro”. Se você está sendo dificuldade em sentir sinceridade em adoração dê generosamente para Deus e você vai sentir uma nova e poderosa onda de alegria e adoração.
Note a correlação entre dar, ofertar e adorar em Salmo 96:8-9: “Tributai ao Senhor a glória devida ao Seu nome; trazei ofertas, e entrai nos seus átrios. Adorai ao Senhor na beleza da Sua santidade; tremei diante dele todas as terras”. Que Deus possa nos ajudar, como Igreja, a nos tornamos adoradores verdadeiros, o tipo que o “Pai procura, que assim O adorem”.
domingo, 10 de maio de 2009
Aprendendo a adorar (parte 1)
Aprendendo a adorar (parte 1)
“A adoração é uma das atividades vitais da igreja. Uma adoração sincera agrada o coração de Deus, refresca a alma do homem e libera a presença e o poder de Deus para o Seu povo. Uma adoração insincera deixa a Igreja focalizada no homem e em suas capacidades, e o resultado são formas sem vida e repetições sem sentido. “...Temos que adorar em Espírito...é o requisito de Jesus em João 4:24. O que Ele quis dizer através desta afirmação? Os três elementos verdadeiros de uma adoração que procedem do coração:
Você Tem Que “Sentir” No Coração
Nós estamos nos afastando das expressões emocionais na Igreja. Estamos correndo o risco de sermos infiltrados pelo Espírito deste século que apresenta o homem como um ser racional, sem emoção, e acima de tudo governado pelas suas capacidades intelectuais. Paulo disse que “com o coração o homem crê...” (Rm 10:10). O centro emocional do homem tem que ser envolvido na adoração verdadeira.
Deve Ser Expressada De Um Modo Apropriado
O amor não é amor até que se expresse. A adoração bíblica é expressada por gestos definitivos e físicos, do qual o livro de salmos se torna o nosso método e guia.
Um Senso De Reverência, Temor
“É assombrosa admiração que faz as pessoas se sentirem humildes mas maravilhadas. Quando as pessoas olham da Serra do Mar pela primeira vez elas se enchem de admiração pela imensidade da criação de Deus. Um maior senso de admiração e maravilha devem encher o coração do crente quando ele conscientemente vira os seus pensamentos para o Criador e Salvador. Nosso senso de admiração e reverência crescerá quando meditarmos e orarmos sobre o maravilhoso e tremendo ato de Deus ao redimir o homem através de Jesus Cristo, nosso Senhor. Em Apocalipse 4:11, o Senhor é adorado como Criador: “Digno és, Senhor... porque Tu criaste todas as coisas...”. Em Apocalipse 5:9, o Cordeiro é adorado como Redentor: e cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és... porque fostes morto e com Teu sangue compraste para Deus homens...”
Adorador Ou Trabalhador
Em Lucas 10:38-42 temos os dois extremos de crentes representados nas personalidades de Marta e Maria. Marta estava “sobrecarregada”, cuidadosa e “preocupada”. Maria estava “calma”, enquanto sentava aos pés de Jesus. Ela estava “sem preocupações”, enquanto tirava todo pensamento “temporal” da sua mente para comer das palavras dEle, e “vitoriosa” enquanto recebia do Senhor discernimento eterno. Uma lição que devemos aprender desta história é que quando adoramos o Senhor devemos deixar todo pensamento “temporal” e nos concentrarmos totalmente na pessoa de Jesus. Devemos parar de ser um trabalhador e ser completamente um adorador. Precisamos deixar de lado os problemas que surgirem, deixar as louças na pia, deixar as migalhas de pão no chão (deixar o chão sem varrer). É tempo de sentar-se aos pés de Jesus. Não se trata de irresponsabilidade ou de uma atitude não realista com a vida, mas trata-se de uma questão de disciplinar a mente para se concentrar em Deus. E o gozo subseqüente de contemplar Jesus vai começar a fluir naturalmente do seu coração. “Olharam para Ele, e foram iluminados: e os seus rostos não ficaram confundidos (Sl 34:5).
Existe uma fórmula única para a adoração e o serviço que opera inversamente nas Escrituras. Em Deuteronômio 8:19 nos é dado a fórmula para serviço e adoração... “se de qualquer sorte te esqueceres do senhor teu Deus, e se ouvires outros deuses e os servires, e te inclinares perante eles... certamente perecereis”. Num sentido muito real aquele que servimos é aquele que adoramos. Como servos do Senhor estamos constantemente correndo o risco de nos dedicarmos mais ao serviço do que à adoração. E nós começamos a colher recompensas prometidas neste versículo: “certamente perecereis”. Sem a renovação da disciplina de adoração e os seus benefícios de inspiração nova, nós começamos um processo de “morte” lenta. Jesus nos deu a solução para este problema em Lucas 4:8 onde Ele citou: “...porque está escrito: adorarás o Senhor Teu Deus, e só a Ele servirás. Colocar a adoração acima do serviço é difícil para nós porque o “homem” mede o seu próprio valor por obras visíveis, enquanto Deus considera os motivos do coração. A adoração e depois o serviço se tornam um antídoto espiritual para a tentação satânica e o tormento vistos no versículo 13 de Lucas 4. “E acabando o diabo toda a tentação, ausentou-se dele...” é muito difícil tirar um “adorador verdadeiro” do caminho certo. O adorador verdadeiro está servindo a Deus totalmente porque ele está adorando com todo o seu ser! QUE DEUS VOS ABENÇÕE.
O conteúdo do nosso louvor
Em nosso artigo anterior, falamos sobre o poder do louvor, abordando seu aspecto musical. A música é, em si mesma, um veículo poderoso. Mas, por melhor que seja a nossa música, devemos sempre estar atentos para o seu conteúdo. O que estamos levando através da música? Assim entenderemos um pouco mais sobre o poder ou a ineficácia do nosso louvor.
Está em questão a mensagem que cantamos. Entra em cena o poder da palavra. Nossas palavras têm poder quando correspondem à verdade. Se cantamos mentiras, nosso louvor está morto. Se proclamar com meus lábios grandes experiências, como se minhas fossem, sem de fato tê-las, estarei mentindo. Se canto sobre júbilo, alegria e gratidão, mas tenho um coração revoltado e amargo, então a minha mensagem é vazia e não produzirá nenhum efeito positivo.
Algumas músicas chamadas "evangélicas" apresentam letras desprezíveis, teologicamente erradas, ou simplesmente inócuas. Alguns compositores deixam até de mencionar Deus ou o nome de Jesus e suas canções tornam-se simplesmente manifestações populares como outras quaisquer ou até piores. O tema, às vezes, se desloca para questões sociais ou românticas. Alguns fazem música de protesto e até de crítica contra outras denominações cristãs. Isto não é louvor. E não haveremos de experimentar nada do poder de Deus através de tais composições.
Não estamos condenando sumariamente diversos tipos de música, mas apenas identificando o que possa ser apresentado como culto ao Senhor.
Qual seria então o melhor conteúdo para as nossas músicas? A Palavra de Deus. Este é um dos principais ingredientes do louvor poderoso. Podemos simplesmente cantar os versículos bíblicos, mas, se queremos escrever nossas próprias letras, elas devem estar fundamentadas inequivocamente na Bíblia. É ideal que cada compositor seja um profundo conhecedor das Escrituras. Se não for, deve, pelo menos, submeter suas composições à crítica de alguém que possa corrigi-las sob o ponto de vista bíblico. O Espírito Santo jamais agirá através de uma mensagem errada. Além disso, corre-se ainda o risco da divulgação de heresias através da música. Esta é uma área que merece grande atenção por parte dos líderes.
Quando cantamos a Palavra de Deus, Ela fica gravada de forma eficaz em nossa memória. Além disso, o Senhor está comprometido com a Sua Palavra, pois é por meio dela que Suas obras são criadas. A Palavra de Deus é um dos principais meios de manifestação do Seu poder. Lemos em Gênesis 1: "Disse Deus: Haja luz; e houve luz". A Palavra de Deus traz à existência a vontade do Senhor.
Cantando a Palavra, trazemos para o nosso louvor todas as propriedades a Ela inerentes. Nosso louvor torna-se vivo, eficaz. Além de engrandecer o nome do Senhor, torna-se também um instrumento de evangelismo e ensino... QUE DEUS VOS ABENÇÕE.
O poder do louvor
O verdadeiro louvor torna-se um meio pelo qual o poder de Deus opera no meio da Igreja. Existem vários fatores que tornam o louvor uma força influente e outros que podem até inutilizá-lo. O poder do louvor se relaciona a vários elementos: seu veículo, seu conteúdo, sua origem, seu propósito e seu agente.
Na maioria das vezes, o louvor tem a música como veículo. Encontra-se aí então um elemento poderoso. A música é uma linguagem universal e tem o poder de influenciar o corpo e a mente das pessoas em qualquer lugar do mundo, em qualquer cultura. Ritmo e melodia exercem influência psicológica, produzindo efeitos físicos diversos. O corpo é induzido ao movimento, de modo quase automático. A mente se torna receptiva quando a música é agradável. Desse modo, sentimentos são estimulados e comportamentos são alterados.
O poder da música explica sua ampla utilização no nosso dia-a-dia, seja nos anúncios comerciais, nos eventos, nas religiões, na política, na didática, nas forças armadas, no futebol, nas terapias, etc. Com ou sem motivo, com objetivo específico ou por simples prazer, a música está em toda parte em virtude do poder que lhe é inerente. As forças armadas se utilizam da música para estimular o patriotismo de seus soldados. Os hinos dos times de futebol também conseguem efeito semelhante em suas torcidas. Não é de se estranhar que alguns jogos terminem em guerra. Nas campanhas políticas, a música é usada para gravar na memória os nomes dos candidatos, seus números e suas ideologias. O mesmo recurso é usado por alguns professores, para que seus alunos guardem fórmulas matemáticas e regras gramaticais.
Ao ouvir uma música, podemos nos lembrar de fatos passados, lugares, pessoas, sentimentos, como se, por um momento, estivéssemos revivendo tudo aquilo. A música provoca estados emocionais diversos: agitação, calma, romantismo. Pode fazer rir ou chorar. Acrescentando a tudo isso a letra, a mensagem e o seu significado, teremos o poder musical multiplicado. A música é algo poderoso e isto é muito sério, pois o seu uso pode ser para o bem ou para o mal. Existem músicas que estimulam a rebeldia, a violência, o vício, o sexo e até mesmo o suicídio. Muitas pessoas têm seu comportamento influenciado pelo tipo de música que ouvem.
Quando trabalhamos com a música dentro da igreja, devemos estar conscientes de que estamos manipulando algo muito poderoso. Precisamos estar atentos para não usarmos a música de um modo que venha estimular o pecado. O poder do louvor é muito mais do que o poder da música. Mas esta abordagem nos permite compreender o princípio da questão. Através do louvor nós influenciamos as pessoas. Que tipo de influência estamos passando?
O poder da música foi criado por Deus. Contudo, é um princípio universal e está à disposição de todos. Até o Diabo usa a música para os seus fins escusos. Que nós possamos usá-la para a honra e para a glória do nosso Deus.
A música evangélica, quando usada corretamente, é poderosa para a fixação da palavra de Deus, para sua compreensão e para conduzir as pessoas à contrição ou ao júbilo na presença do Senhor. Para ter plena eficácia, nosso louvor precisa ter a unção e o poder do Espírito Santo, conforme abordaremos mais especificamente em nossos próximos artigos.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Adoradores Apaixonados
Adoradores Apaixonados
Dentre os vários ingredientes essenciais para a verdadeira adoração, o mais importante deles é, sem sombra de dúvidas, o amor. Nestes últimos dias, Deus tem me ensinado, de uma forma surpreendente, que eu, como adorador, devo ser um apaixonado. Sim, devo ser um apaixonado pelo Senhor Jesus! Só haverá verdadeira adoração quando houver intenso amor. Aliás, é o amor pelo Senhor que move o adorador a adorá-Lo.
Para explicar melhor este estudo, usarei o exemplo de dois jovens que estão apaixonados um pelo outro. Podemos aprender vários ensinamentos comparando esta circunstância com o nosso relacionamento com Deus, ou o da noiva, que é a Igreja, com o noivo, que é Jesus. Vejamos:
Estranhas atitudes: pessoas apaixonadas fazem coisas estranhas, não é mesmo? Eles ficam horas no telefone, suspiram demais, estão sempre distraídos, etc. Eles não ligam para que outros dizem, somente têm olhos para a pessoa amada, e desejam agradá-la ao máximo. Os verdadeiros adoradores também são assim. Eles fazem coisas estranhas. Levantam as mãos, gritam “aleluia”, oram alto demais, se ajoelham, jejuam, etc. Mas eles não ligam para o que os outros dizem, e voltam seus olhos apenas para o seu Amado, o Senhor Jesus. O seu desejo único é agradá-Lo ao máximo. (Cl 3.23)
Pensam na pessoa o tempo todo: as pessoas apaixonadas pensam o tempo todo no (a) amado (a). O verdadeiro adorador é a mesma coisa. Pensa em Jesus, o Amado, o dia todo, e não só nos domingos. O verdadeiro adorador pensa em Deus desde de manhã até a noite, os ensinamentos bíblicos nunca saem de sua cabeça. Está sempre em oração, falando com o Pai todos os dias (I Ts 5.17). Querido irmão, se o Senhor não fizer parte de nossa rotina, não poderemos ser verdadeiros adoradores!
Faz tudo pela pessoa: pessoas apaixonadas fazem de tudo pelo (a) amado (a). Eles são capazes de andar 10 km a pé, só para conversar. Eles não medem esforços para estar ao lado do (a) amado (a). O adorador verdadeiro faz a mesma coisa. Para ele nada importa senão estar na presença do Pai. Mesmo que faça chuva ou sol, e mesmo que a igreja fique muito longe de sua casa, nada lhe impede de estar em Sua presença. O verdadeiro adorador valoriza muito estar na presença de Deus e faz de tudo para estar aos seus pés, louvando, agradecendo, glorificando, etc.
Não se abala com as críticas: pessoas apaixonadas não se abalam quando outros citam ou criticam os defeitos do (a) amado (o), ou criticam o relacionamento dizendo que ele não dará certo, que não é seguro. O verdadeiro adorador não se abala por causa dos críticos de plantão. Ele não liga quando os ateus dizem que Deus não existe, ele não se abala quando os ímpios dizem que tudo é puro fanatismo, ou quando os próprios cristãos o julgam. O verdadeiro adorador não é desanimado pelas pessoas, mas sua fé aumenta a cada luta e mais e mais ele depende do Pai. O verdadeiro adorador sabe que está seguro nas mãos de seu Amado.
Dá a vida: uma pessoa apaixonada dá a vida pelo seu (sua) amado (a). O adorador verdadeiro faz a mesma coisa, sendo que sua vida é uma total entrega ao seu Amado. O verdadeiro adorador não vive para si mesmo, mas vive para o Pai e vive para fazer sua perfeita vontade. O verdadeiro adorador dá a vida por Deus.
Conclusão
Querido leitor, adorar nada mais é do que amar. Ter a adoração como estilo de vida é viver em amor constante com o Pai, é viver apaixonado por Jesus. É o esforço para fazer a sua vontade e nunca entristecê-Lo, porque o verdadeiro adorador o ama. Então, sejamos adoradores apaixonados!
No amor de Cristo,
domingo, 26 de abril de 2009
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Os fariseus da adoração - Parte II
Os fariseus da adoração - Parte II
Acautelai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia.” (Lc. 12.1.)
O diretor musical e escritor Rory Noland, comentou com sabedoria a respeito da hipocrisia do cristão. Ele diz que é muito ruim sermos acusados de não praticar o que pregamos. Isso é hipocrisia – quando aparentamos estar bem por fora em nome de uma boa imagem, quando não é, na verdade, como estamos por dentro. Sabemos as palavras certas para soarmos “cristãos”, mas estamos encobrindo a verdade sobre nós mesmos. É meramente uma “forma de piedade” (2Tm. 3.5), porém não é que realmente somos. Parece espiritual, contudo não há profundidade ou poder. Isso acontece quando cantamos o hino “Tudo entregarei”, mas nossas vidas sequer estão perto disto. Deus não aprova a hipocrisia. Em Amós 5.23, o Senhor está farto da hipocrisia de seu povo e, especialmente, de sua música: “Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias das tuas liras.”
Em Amós 5, podemos observar que os israelitas da época do profeta Amós eram hipócritas e cínicos. Eles celebravam muito bem as festas religiosas e ofereciam sacrifícios regularmente, mas o seu amor pelo Senhor havia se esfriado há muito tempo. Freqüentavam os cultos para mostrar que eram pessoas decentes e santas, mas seus corações estavam vazios e longe de Deus. Sua religião era enganosa e não possuía substância. Evidentemente, não havia nada de espiritual e verdadeiro na adoração deles. No versículo 23, Deus revela que as músicas dos israelitas haviam se tornado para ele apenas mero ruído. O vocábulo “estrépito” significa barulho forte, agitação, tumulto, ostentação. Era exatamente isso que a adoração dos israelitas havia se tornado para Deus: apenas barulho, ostentação e hipocrisia. É por isso que ele diz que não ouviria as melodias executadas pelos seus músicos.
O que podemos aprender com os relatos do profeta Amós? Deus não irá ouvir canções de louvor e adoração vazias, não importa o quão criativas ou formosas sejam, se nossos corações não estiverem sinceros e retos diante dele. A Bíblia descreve o rei Amazias como um homem que “fez o que era reto perante o Senhor, não porém com inteireza de coração” (2Cr. 25.2). Em outras palavras, suas ações eram boas, mas sua atitude era má. Ele aparentava ser bom por fora, mas seu coração estava longe de Deus. A verdadeira adoração requer um novo nascimento, requer uma mudança interior. É por esta razão que aqueles que não são filhos de Deus, não podem ser considerados adoradores. Somente aqueles que receberam a Cristo e crêem em seu nome, estão aptos para prestar uma adoração em espírito e em verdade (João 1.12).
Quando os cristãos não vivem aquilo que declaram, pregam ou cantam, estão utilizando a máscara da adoração, vivendo na hipocrisia, como os fariseus e os israelitas da época de Amós. Aparentemente são pessoas profundamente espirituais, no entanto, os seus corações não estão ligados com Deus. Devemos estar constantemente nos vigiando para não cair nesta armadilha.
É realmente muito triste observarmos alguns irmãos falando sobre Jesus como se fossem amicíssimos dele, contudo, não o conhecem e não põem em prática os seus ensinamentos. Alguns chegam até a envergonhá-lo quando escolhem viver uma vida pecaminosa, apesar de declararem que são filhos de Deus e de sustentarem uma bela aparência de santos. Estes não podem ser considerados discípulos verdadeiros de Cristo! Vivem totalmente independentes de Deus e suas vidas espirituais são completamente vazias.
Aqueles que usufruem a máscara de adoração têm um vazio no coração que só Deus pode preencher. São bons crentes e ótimos estudiosos da Bíblia, praticam boas obras, mas ainda não nasceram de novo e não entendem das coisas espirituais (1Cor. 2.14-16). Se não mudarem de vida, nunca chegarão à verdadeira adoração. Se não aceitarem estar no processo da santificação, não poderão alçar um louvor que agrada a Deus.
Por falar em “nascer de novo”, você se lembra da história de Nicodemos? Ele era fariseu e principal entre os judeus (membro do sinédrio), e provavelmente um homem zeloso. Evidentemente tinha um ótimo conhecimento das Escrituras, mas era incapaz de entender as palavras de Jesus! Você sabe por quê? Ele ainda não havia nascido de novo! Nicodemos era um ótimo crente, um ótimo religioso, no entanto, ainda não podia ser um verdadeiro adorador! Ele ainda não entendia as coisas espirituais (vide João 3.1-21). A verdadeira adoração requer novo nascimento! No versículo 10 Jesus fala com Nicodemos em tom de repreensão: “Tu és mestre em Israel e não compreendes estas coisas?”
Querido irmão, as máscaras de adoração precisam ser exterminadas de nosso meio urgentemente. Aqueles que, dentre nós, ainda não nasceram de novo, busquem arrepender-se sinceramente diante de Deus, e voltem seus corações para ele. Quanto a nós, filhos de Deus, precisamos nos arrepender de toda deslealdade, mentira e transgressão que cometemos contra o nosso Amado Pai. Todo tipo de falsidade e simulação deve ser confessado diante dele com sinceridade e contrição.
É nosso dever como cristãos cultivar uma vida com Deus dentro e fora do templo, mantendo comunhão com ele em todos os momentos de nossa vida. Caro leitor, desejo que você entenda uma coisa: antes de se preocupar com a sua imagem e reputação perante os homens, olhe para o seu coração e veja se ele está agradando a Deus. Pare por um segundo e faça a ele os seguintes questionamentos: “Pai... o que o Senhor está achando da minha adoração? O Senhor está se agradando da minha vida cristã? Onde tenho falhado? Tenho sido hipócrita em alguma área de minha vida?
Chega de falsidade e hipocrisia dentro de nossas igrejas, não sejamos os “fariseus” de nossos dias! Busquemos a Deus incessante e sinceramente, não importando o número de pessoas que se encontram ao nosso redor. Lembre-se que Deus está constantemente procurando por corações sinceros e contritos que realmente o buscam em humildade!
segunda-feira, 30 de março de 2009
Adoração: o Idioma do Reino de Deus
Adoração: o Idioma do Reino de Deus
O idioma é a língua típica de um povo, raça ou de uma cultura. É a identidade lingüística de um povo.
E qual seria a língua de Deus e a que Ele mais aprecia usar e ouvir? A resposta vem das Sagradas Escrituras: Fomos feitos para o louvor da Sua Glória. Logo a língua de Deus é o louvor e a adoração.
A adoração é algo imprescindível para a vida do cristão, ela é o idioma do Reino de Deus, é uma linguagem de dedicação e engrandecimento a Ele. Sem esse dialeto não há identificação com o Todo Poderoso, pois se os nossos lábios não pronunciarem a verdadeira adoração ao Pai, em amor, seremos não como o hino vivo de louvor, mas simplesmente como um sino que soa ou como címbalo que retine (I Co 13:1).
Ao lermos o Salmo 116:1 verificamos uma declaração maravilhosa do salmista Davi: “Bendirei ao Senhor em todo tempo; o seu louvor estará continuamente em minha boca”. (Salmo 116:1). Isso é o que deve marcar a linguagem dos adoradores de Deus. Não existe uma hora específica para louvá-lo, é sempre, a todo o momento. Esse contínuo cultuar a Deus revelará a nós aquilo que Ele é, ou seja, Sua santidade, Sua perfeição, Sua fidelidade...
Àqueles que não buscam esse louvor contínuo, não poderão desfrutar da linguagem íntima com Deus, pelo contrário, sofrerão ausência de uma unção tremenda que vem de nosso Senhor. A Experiência na adoração nos faz vivenciar o amor grandioso de Deus para conosco, nos alegra, cura, liberta e transforma as nossas vidas.
Nós assimilamos o país, o lugar e a origem de uma pessoa quando esta pronuncia o seu idioma. Assim é com o povo de Deus que quando profere a linguagem da adoração, diretamente está se revelando como adorador do Senhor.
É ao pé da cruz de Cristo que recebemos o conteúdo, o ritmo e a melodia do verdadeiro louvor e da completa linguagem da adoração. Assim como um regente usa um diapasão para dar o tom certo de um cântico, a cruz é o diapasão do Espírito de Deus para tornar o nosso língua e o nosso canto de louvor afinado e harmonioso.
DEUS ABENÇÔE
Fariseus da adoração! Parte I
Os fariseus de hoje
Os fariseus não são uma lenda da Antigüidade ou personagens fictícios da cultura hebréia. Atualmente, nossas igrejas, templos e círculos cristãos estão cheios “deles”. São homens e mulheres com um profundo conhecimento sobre as Escrituras Sagradas, são pessoas cheias de explanações teológicas, teorias, possuem um belíssimo e formal linguajar, no entanto, não conhecem o glorioso Deus intimamente e não conseguem prestar a ele uma adoração verdadeira.
No tempo de Jesus, os fariseus exerciam enorme e espantosa influência sobre o povo judeu. Eles insistiam no cumprimento rigoroso da lei e das tradições hebréias. Também costumavam executar práticas minuciosas e cheias de detalhes, mas não compreendiam a essência da lei. Uma certa feita, João Batista os chamou de raça de víboras (Mateus 3.7). Também foram denunciados abertamente por Cristo (Mateus 5.20). Foi aos fariseus a quem Jesus se dirigiu no versículo citado no início deste capítulo. Não obstante seus lábios estavam cheios de louvor e honras, seus corações estavam distantes de Deus (Mateus 15.8).
O amado leitor deve estar se questionando porque eu iniciei este estudo falando a respeito dos fariseus, ou deve estar querendo entender a relação existente entre os fariseus e a verdadeira adoração, o tema central deste estudo. A resposta para tais dúvidas é evidente: se anelamos realmente trilhar o árduo caminho da verdadeira adoração, devemos deixar de ser os “fariseus” de nossos dias! Se ansiamos alçar a Deus um louvor que o agrada, devemos deixar de perpetrar as mesmas falhas que a classe farisaica cometia, e dar maior valor às exortações e condenações de Jesus, expostas nos livros de Mateus, Marcos e Lucas.
A respeito da expressão “em vão me adoram”, proferida pelo Senhor Jesus em Mt. 15.8,9, o estudioso R.N. Champlin tece interessantes comentários:
“Essas palavras têm recebido diversas interpretações: 1. Não tinha fruto a adoração daqueles homens, isto é, não havia resultado nem fundamento legítimo. 2. Sua adoração era vazia, pois, embora fosse aprovada pelos homens, não gozava da aprovação de Deus. Por isso é que jamais produziu fruto verdadeiro”.
Nos tempos de Cristo, os fariseus apresentavam uma adoração que não agradava a Deus simplesmente porque era falsa, cínica e hipócrita. Ao invés de oferecer sinceramente um coração contrito, humilde e sincero a Deus, eles conseguiam se esconder perfeitamente sob a máscara da adoração. Através dos relatos bíblicos podemos perceber facilmente que os fariseus estavam muito distantes dos ensinamentos de Jesus a respeito da adoração verdadeira. Os escritores dos livros de Mateus, Marcos e Lucas tornam esta verdade bastante evidente.
Querido leitor, neste momento preciso perguntar-lhe algo: você deseja realmente ser um verdadeiro adorador? Você está realmente em busca do louvor que agrada a Deus? Creio que você respondeu positivamente! Então lhe digo que o caminho já começou, não é hora de olhar para trás. É necessário pagar um preço e sei que você estará disposto a pagar. Tenho certeza que você sofrerá um pouco ao ler os próximos artigos que vou escrever, mas continue firme e atente para cada verdade ensinada! Deus procura por verdadeiros adoradores, lute arduamente para se tornar um deles!
DEUS ABENÇÔE...
quinta-feira, 19 de março de 2009
Quebrantamento e dependência levam a intimidade…
A causa da lepra de Uzias foi a forma arrogante como lidou com a gloria de DEUS . Pecou contra o Senhor ao tentar ofertar sua adoração ao seu modo, desprezando as exigências de DEUS. Ele conhecia a vontade de DEUS, mas preferiu fazer a sua maneira.
2 Cr 26.16-19 e Sl 51.17, onde vemos a destruição da presunção e a graça de DEUS se estender aos corações contritos e quebrantados.
O rei Davi e o rei Uzias começaram bem, mas terminaram o curso da vida dele em lugares totalmente diferentes.
O que aconteceu com estes dois grandes reis ao longo da trajetória que separou seus destinos em DEUS?
Davi demonstrou quebrantamento e genuína dependência da vontade de DEUS.
Conseqüentemente foi convidado as câmaras internas da intimidade com DEUS.
Uzias, ao contrario, considerou-se digno e irrompeu nas câmaras de DEUS com oferta imersa na fragrância do orgulho, da arrogância e presunção.
Que imagem lhe vem a mente quando Le está descrição do rei Uzias? Talvez você pense: É fácil ver que o rei Uzias estava caminhando para o desastre. Esse tipo de comportamento jamais da certo na presença de DEUS.
Se pudéssemos pedir ao rei Uzias para descrever o próprio comportamento, ele poderia colocar as coisas de modo diferente: Como rei , e como o verdadeiro líder espiritual que trouxe Israel de volta da apatia para o reavivamento espiritual , achei que era minha obrigação de juramento de entrar com bravura nos aposentos de DEUS levando ofertas enquanto me conduzia com auto-respeito e a dignidade apropriada para minha função.
Gostamos de nos distancias de qualquer personalidade bíblica que tenha recebido castigo de DEUS, e isto é uma arte que praticamos e aperfeiçoamos deis de nossos anos mais tenros. Eu jamais faria algo tão estúpido quanto isso...
Cometo uns pecados pequenos de vez em quanto, mas nada como o pecado de Uzias!
Você está disposto a confessar que teve sua parte de distanciamento e desculpas na vida? A onde é que isso o levou?
Ás vezes, verdade pode ficar insuportavelmente pessoal. E a verdade é que quase todos nós agimos como o rei Uzias uma vez ou outra. Em qualquer ocasião que nos aproximamos de EUS sem quebrantamento ou sem amor totalmente dependente, por natureza somos partidários da síndrome de Uzias.
Examine sinceramente seu trabalho mais recente na igreja e considere com atenção seu nível de adoração e conduta interior nesse período. Você os caracteriza com quebrantados ou inteiros? Como dependente e amoroso ou independentes e presunçosos para com DEUS
O problema é que DEUS não tem nenhum interesse nem gosto por nossa independência, e raramente se sente atraído, se é que isto alguma vez ocorre, por corações inteiros e auto-suficientes. Ele esta mais interessado em procurar e encontrar corações quebrantados e contritos que em colecionar os que não demonstram nenhuma necessidade dele.
O que você está oferecendo a DEUS agora???
Cisternas…
“Que nestes dias de consagração o Senhor nos ensine a cavar cisternas no vale. E que estejamos certos de que mesmo não vendo chuva nem vento, o vale ficará cheio de água, pois Deus a enviará de lugares inesperados. Quanto mais nos dobrarmos em adoração, mais funda será nossa cisterna.
Viveremos dias gloriosos neste Congresso!”
É isso… os dias podem ser secos, mas vamos cavar as cisternas, e Deus as encherá de modos inesperados para nós! Aleluia!
LIVRES PARA SERVIR A CRISTO
Porque o que é chamado pelo Senhor, sendo servo, é liberto do Senhor; e, da mesma maneira, também o que é chamado, sendo livre, servo é de Cristo (1Co 7.22).
E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça. Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia e à maldade para a maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para a santificação (Rm 6.18-19).
Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão (Gl 5.1).
Observando estes textos logo entendemos que o Senhor nos chamou para sermos propriedade Dele e a Ele servir.
Cristo se entregou na cruz para nos libertar do pecado e de uma longa lista de leis e regulamentos. Cristo veio para nos libertar, e não para nos deixar livres para fazermos o que desejarmos, pois isso nos levaria de volta à escravidão de nossos desejos egoístas. Graças a Ele agora somos livres para fazer o que antes era impossível, viver generosamente. A liberdade que vem através de Cristo (Gl 5.1) é, acima de tudo, libertação da condenação e escravidão do pecado e do domínio total de satanás.
Romanos 6
6 sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado.
14 Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.
Alguns confundem esta liberdade e tornam a viver a seu modo praticando seus próprios desejos agindo assim estão voltando ao pecado. "Costumo dizer que liberdade cristã não é satisfação da carne". Pois a verdadeira liberdade que Jesus conquistou por nós na cruz, é para vivermos ela no Espírito e desfrutar de inteira comunhão com o Senhor de nossas vidas, a genuína liberdade começa quando o crente se une a Cristo e recebe o Espírito Santo, observamos o que escreveu o Apostolo aos coríntios:
Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade (2Co 3.17).
Entendemos que somos livres para fazer a vontade de Deus ela tem que ser perfeita em nossas vidas, outrora andávamos segundo o curso deste mundo éramos guiados por nossos desejos e objetivos que na maioria das vezes estavam muito distantes daquilo que o Senhor tem preparado para os seus filhos fiéis, agora temos o compromisso e privilégio de servi-lo com nossas vidas e podemos também como Paulo expressar o mesmo sentimento para nós o viver é Cristo.
Romanos 6
10 Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.
11 Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor.
12 Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências;
13 nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.
È triste, mas não posso deixar de denotar aqui, infelizmente alguns abusam como já ouvimos e vimos artistas que se prostituem e ainda tem a audácia de dizer que são cristãos e usam para justificar suas ações, que não são de maneira nenhuma aprovadas por Deus o termo liberdade cristã bom essa tal liberdade de que falam tais pessoas não é a mesma que encontramos nas paginas das sagradas escrituras como já observamos acima é uma falsa liberdade é o que chamo de satisfação da carne e volto a dizer e nada tem a ver com o padrão de santidade que é exigido por Deus em sua palavra. Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados (Ef 4.1);
Fomos chamados para agradar aquele que nos escolheu e nos alistou em seu exército,
Ninguém que milita se embaraça com negócio desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra. E, se alguém também milita, não é coroado se não militar legitimamente (2Tm 2.4-5).
Sirvamos ao Senhor dando sempre o melhor para glorificação de seu maravilhoso nome em nossas vidas. Que a paz de Deus que excede todo entendimento esteja em vós.
Uilson Camilo.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
ADORAR NÃO É ASSIM VAMOS FICAR ATENTOS
Por Leonardo G. Silva - Th.M.
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“Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias dos teus instrumentos”
Amós 5.23
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A falta de identidade do evangélico brasileiro tem levando a igreja por caminhos perigosos. Cada vez mais a igreja se parece com o mundo, e torna-se difícil discernir entre o ímpio e o crente; entre o que serve a Deus e quem não o serve.
Quando o crente não entende seu lugar na bíblia sagrada, tende a identificar-se com o mundo. É verdade que a “imitação” é uma disposição natural e instintiva comum ao ser humano, e que nós aprendemos por imitação, mas é preciso saber a quem imitar. Os jovens das igrejas cada dia mais estão copiando as roupas, o modo de falar, o corte de cabelo, enfim – o modus vivendi dos cantores e dos astros da "telinha". Acontece que o mundo nunca foi molde para ninguém. Em Romanos 12.1 o apóstolo Paulo nos exorta a não nos conformar com este mundo. A versão Reina-Valera lança mais luz ao texto, traduzindo a passagem por “não os almoldeis”. Tem muito crente igual gelatina, tomando a forma do mundo. Obviamente que eu não pretendo propor nenhum legalismo, falar de usos e costumes de igrejas, mas gente: É preciso ter bom senso!
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O vídeo acima é uma paródia do “funk do créu”. Esse funk é uma música obscena com forte conotação sexual. Acontece que apareceu um cara que adotou a alcunha de “MC Céu” e gravou uma versão daquela canção horrorosa. Essa música já virou motivo de piada no Youtube, e saiu inclusive no Top Five do programa CQC, da Band. O resultado de tudo isso é que mais uma vez os evangélicos são alvo de zombaria. É o preço que o evangélico brasileiro paga por sua falta de identidade.
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Um dos fatores que impulsionam a industria desse “lixo gospel” é o pragmatismo, que é uma escola de filosofia surgida nos E.U.A. que prioriza os resultados mais que o método; em outras palavras, os fins justificam os meios. Desse modo, vale tudo para trazer o jovem para dentro da igreja, mesmo que para isso a igreja tenha que transformar-se no “mundo”. MC Céu, Cláudia Mel (pra quem não conhece a "Claudinha", aí vai o link: http://br.youtube.com/watch?v=a7OwcmkF1xk), sem falar nos já desgastados roqueiros gospel com suas tatuagens e piercings, nos grupos de forró com os tais corinhos de fogo, bandas de axé, etc. A palavra “gospel” se transformou em uma espécie de abracadabra, um adjetivo que quando acrescentado a um genero musical, é capaz de redimí-lo completamente. Falam mal do Rock: “Rock é do diabo, coisa de satanista” – quem nunca ouviu isso? Mas se o Rock é gospel, foi redimido: está apto para os ouvidos dos “santos”. Assim, o pai encontra a filha ouvindo um “pancadão” e diz: “Que musica sensual do capeta é essa, minha filha?!!!” e a filha responde: “É o MC Céu, é gospel papai”, e o pai sai aliviado: “ufaa, pensei que minha filhinha tinha desviado...” Que falta de bom senso!
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Para aqueles que são adeptos da imitação, quero dizer-lhes que há bons exemplos para serem imitados. Paulo disse: “Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores” (1Co 4.16); ele também nos exorta a que sejamos “imitadores de Deus, como filhos amados” (Ef 5.1). E aos compositores e músicos, deixo para meditação 1João 2.6, que diz que “aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou”. Estou convencido que Cristo, durante os anos de sua vida e ministério, jamais se associaria a tal disparate. Não há nenhuma chance de que Cristo, caso estivesse presente na terra em forma corpórea hoje, aparecesse em um video clip cantando “Céééééééééééú, Cééééééééééu, Céu, Céu, Céu, Céu, Céu, Céu, cécécécé, Céu, cécécécé, cécécécé cécécécé cécécécé cécécécé cécécécé, Céu, Céu, Céu!”, e menos ainda fazendo essa coreografia ridícula do “Satanás te da um créu”, com toda essa conotação sexual, simulando um coito sodomita.
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Que Deus me livre de ser Gospel!