BEM VINDO
"Deus Desconhecido"
Todos conceituam, mas poucos experimentam. O Deus Real está esquecido e banalizado pela cultura, filosofia e religião, a humanidade O desconhece. As perguntas para a insegurança humana são dadas de maneira superficial, há muita definição e pouca experiência! Ele não é o deus desta cultura ou filosofia, tampouco o Deus dos religiosos. Mas sei que Ele se manifestará novamente acima de conceitos, padrões e definições. Visões serão restauradas e existências impactadas pelo "Deus Desconhecido"
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Ministrando aos homens ou a Deus?
Ministrando aos homens ou a Deus?
As dificuldades que um dirigente de louvor confronta, enquanto está conduzindo o povo na adoração congregacional, são inúmeras. Dentre as mais corriqueiras e mais discutidas entre os líderes e dirigentes, está a excessiva preocupação com a aprovação e agrado dos homens no que diz respeito à sua performance. Na verdade, alguns expõem que a dificuldade está no fato de que nos prendemos demais naquilo que nossos olhos enxergam (o povo, o homem) e esquecemos de adorar “em espírito e em verdade” (ou seja, não dirigimos o louvor a Deus, mas ao povo).
Percebo que muitos dirigentes estão com o coração aflito por causa deste problema. Eles estão com a consciência pesada, pois sabem que durante o culto se esquecem (involuntariamente) daquele que deveria ser o centro de todas as atenções. Alguns já me confessaram totalmente contristados: “Irmão, me ajuda porque eu não consigo me concentrar em Deus, estou muito preocupado com as pessoas!”
Há algum tempo enfrentei este problema. Sentia-me culpado porque media o sucesso da minha direção na resposta, no “feedback” da igreja. Se eu percebia que o louvor estava fluindo e os irmãos estavam cantando conosco com toda a avidez, então concluía que Deus estava “aceitando” a adoração. Se nalgum dia a igreja não estivesse disposta a cantar, então era porque Deus não queria ser louvado, não era dia de louvor, ou seja, os ares espirituais estavam muito tenebrosos (que triste conclusão!).
É um erro pensar que as músicas que agradam as pessoas, são as mesmas músicas que agradam a Deus e são as mesmas que ele quer ouvir no mesmo momento em que as pessoas querem ouvir. Às vezes, pecamos ao pensar que Deus é apenas mais um na platéia, que a opinião de Deus tem o mesmo peso que a opinião do irmão “José”, por exemplo. A voz do povo não é a voz de Deus! O povo é o povo e Deus é Deus!
Muitas vezes já falei coisas durante o culto que desagradaram a homens, mas agradaram a Deus. Por outro lado, já falei palavras e cantei músicas para agradar a homens e acabei desagradando a Deus (e por isso me arrependo profundamente). Alguém poderia perguntar: “Então quer dizer que só tenho que cantar e ministrar palavras que desagradam os homens, para agradar a Deus?”. Naturalmente, não. Haverá momentos que o que Deus quer falar vai agradar aos homens, vai levar o povo à presença dele. E aí haverá a tão desejada fluência no louvor, porque a vontade de Deus vai ser valorizada, vai ter peso. Já foi dito: “Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo.” (Gl. 1.10.)
O que quero trazer à luz neste artigo, é que os dirigentes de louvor devem estar mais preocupados com Deus e sua vontade do que com o que o povo vai pensar ou falar de sua performance. Assim os dirigentes podem ficar mais descansados e em paz, pois fazer a vontade de Deus é infinitamente melhor do que fazer a vontade dos homens. Prefiro ser avaliado e julgado por Deus a homens. Então, meu irmão, descanse em Deus e se preocupe em ministrar a ele. Deus é misericordioso, já o povo não tem piedade (Mc. 15.14). Procure agradar a Deus. Quanto aos homens... bem, prepare-se... algumas vezes haverá críticas, insatisfação, desagrados, julgamentos e condenações. Quanto a Deus... Ele estará sorrindo para você!
“Servindo de boa vontade, como ao Senhor e não como a homens.” (Ef. 6.7.)
No amor de Cristo,
Ramon Tessmann
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