BEM VINDO
"Deus Desconhecido"
Todos conceituam, mas poucos experimentam. O Deus Real está esquecido e banalizado pela cultura, filosofia e religião, a humanidade O desconhece. As perguntas para a insegurança humana são dadas de maneira superficial, há muita definição e pouca experiência! Ele não é o deus desta cultura ou filosofia, tampouco o Deus dos religiosos. Mas sei que Ele se manifestará novamente acima de conceitos, padrões e definições. Visões serão restauradas e existências impactadas pelo "Deus Desconhecido"
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Adoradores Apaixonados
Adoradores Apaixonados
Dentre os vários ingredientes essenciais para a verdadeira adoração, o mais importante deles é, sem sombra de dúvidas, o amor. Nestes últimos dias, Deus tem me ensinado, de uma forma surpreendente, que eu, como adorador, devo ser um apaixonado. Sim, devo ser um apaixonado pelo Senhor Jesus! Só haverá verdadeira adoração quando houver intenso amor. Aliás, é o amor pelo Senhor que move o adorador a adorá-Lo.
Para explicar melhor este estudo, usarei o exemplo de dois jovens que estão apaixonados um pelo outro. Podemos aprender vários ensinamentos comparando esta circunstância com o nosso relacionamento com Deus, ou o da noiva, que é a Igreja, com o noivo, que é Jesus. Vejamos:
Estranhas atitudes: pessoas apaixonadas fazem coisas estranhas, não é mesmo? Eles ficam horas no telefone, suspiram demais, estão sempre distraídos, etc. Eles não ligam para que outros dizem, somente têm olhos para a pessoa amada, e desejam agradá-la ao máximo. Os verdadeiros adoradores também são assim. Eles fazem coisas estranhas. Levantam as mãos, gritam “aleluia”, oram alto demais, se ajoelham, jejuam, etc. Mas eles não ligam para o que os outros dizem, e voltam seus olhos apenas para o seu Amado, o Senhor Jesus. O seu desejo único é agradá-Lo ao máximo. (Cl 3.23)
Pensam na pessoa o tempo todo: as pessoas apaixonadas pensam o tempo todo no (a) amado (a). O verdadeiro adorador é a mesma coisa. Pensa em Jesus, o Amado, o dia todo, e não só nos domingos. O verdadeiro adorador pensa em Deus desde de manhã até a noite, os ensinamentos bíblicos nunca saem de sua cabeça. Está sempre em oração, falando com o Pai todos os dias (I Ts 5.17). Querido irmão, se o Senhor não fizer parte de nossa rotina, não poderemos ser verdadeiros adoradores!
Faz tudo pela pessoa: pessoas apaixonadas fazem de tudo pelo (a) amado (a). Eles são capazes de andar 10 km a pé, só para conversar. Eles não medem esforços para estar ao lado do (a) amado (a). O adorador verdadeiro faz a mesma coisa. Para ele nada importa senão estar na presença do Pai. Mesmo que faça chuva ou sol, e mesmo que a igreja fique muito longe de sua casa, nada lhe impede de estar em Sua presença. O verdadeiro adorador valoriza muito estar na presença de Deus e faz de tudo para estar aos seus pés, louvando, agradecendo, glorificando, etc.
Não se abala com as críticas: pessoas apaixonadas não se abalam quando outros citam ou criticam os defeitos do (a) amado (o), ou criticam o relacionamento dizendo que ele não dará certo, que não é seguro. O verdadeiro adorador não se abala por causa dos críticos de plantão. Ele não liga quando os ateus dizem que Deus não existe, ele não se abala quando os ímpios dizem que tudo é puro fanatismo, ou quando os próprios cristãos o julgam. O verdadeiro adorador não é desanimado pelas pessoas, mas sua fé aumenta a cada luta e mais e mais ele depende do Pai. O verdadeiro adorador sabe que está seguro nas mãos de seu Amado.
Dá a vida: uma pessoa apaixonada dá a vida pelo seu (sua) amado (a). O adorador verdadeiro faz a mesma coisa, sendo que sua vida é uma total entrega ao seu Amado. O verdadeiro adorador não vive para si mesmo, mas vive para o Pai e vive para fazer sua perfeita vontade. O verdadeiro adorador dá a vida por Deus.
Conclusão
Querido leitor, adorar nada mais é do que amar. Ter a adoração como estilo de vida é viver em amor constante com o Pai, é viver apaixonado por Jesus. É o esforço para fazer a sua vontade e nunca entristecê-Lo, porque o verdadeiro adorador o ama. Então, sejamos adoradores apaixonados!
No amor de Cristo,
domingo, 26 de abril de 2009
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Os fariseus da adoração - Parte II
Os fariseus da adoração - Parte II
Acautelai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia.” (Lc. 12.1.)
O diretor musical e escritor Rory Noland, comentou com sabedoria a respeito da hipocrisia do cristão. Ele diz que é muito ruim sermos acusados de não praticar o que pregamos. Isso é hipocrisia – quando aparentamos estar bem por fora em nome de uma boa imagem, quando não é, na verdade, como estamos por dentro. Sabemos as palavras certas para soarmos “cristãos”, mas estamos encobrindo a verdade sobre nós mesmos. É meramente uma “forma de piedade” (2Tm. 3.5), porém não é que realmente somos. Parece espiritual, contudo não há profundidade ou poder. Isso acontece quando cantamos o hino “Tudo entregarei”, mas nossas vidas sequer estão perto disto. Deus não aprova a hipocrisia. Em Amós 5.23, o Senhor está farto da hipocrisia de seu povo e, especialmente, de sua música: “Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias das tuas liras.”
Em Amós 5, podemos observar que os israelitas da época do profeta Amós eram hipócritas e cínicos. Eles celebravam muito bem as festas religiosas e ofereciam sacrifícios regularmente, mas o seu amor pelo Senhor havia se esfriado há muito tempo. Freqüentavam os cultos para mostrar que eram pessoas decentes e santas, mas seus corações estavam vazios e longe de Deus. Sua religião era enganosa e não possuía substância. Evidentemente, não havia nada de espiritual e verdadeiro na adoração deles. No versículo 23, Deus revela que as músicas dos israelitas haviam se tornado para ele apenas mero ruído. O vocábulo “estrépito” significa barulho forte, agitação, tumulto, ostentação. Era exatamente isso que a adoração dos israelitas havia se tornado para Deus: apenas barulho, ostentação e hipocrisia. É por isso que ele diz que não ouviria as melodias executadas pelos seus músicos.
O que podemos aprender com os relatos do profeta Amós? Deus não irá ouvir canções de louvor e adoração vazias, não importa o quão criativas ou formosas sejam, se nossos corações não estiverem sinceros e retos diante dele. A Bíblia descreve o rei Amazias como um homem que “fez o que era reto perante o Senhor, não porém com inteireza de coração” (2Cr. 25.2). Em outras palavras, suas ações eram boas, mas sua atitude era má. Ele aparentava ser bom por fora, mas seu coração estava longe de Deus. A verdadeira adoração requer um novo nascimento, requer uma mudança interior. É por esta razão que aqueles que não são filhos de Deus, não podem ser considerados adoradores. Somente aqueles que receberam a Cristo e crêem em seu nome, estão aptos para prestar uma adoração em espírito e em verdade (João 1.12).
Quando os cristãos não vivem aquilo que declaram, pregam ou cantam, estão utilizando a máscara da adoração, vivendo na hipocrisia, como os fariseus e os israelitas da época de Amós. Aparentemente são pessoas profundamente espirituais, no entanto, os seus corações não estão ligados com Deus. Devemos estar constantemente nos vigiando para não cair nesta armadilha.
É realmente muito triste observarmos alguns irmãos falando sobre Jesus como se fossem amicíssimos dele, contudo, não o conhecem e não põem em prática os seus ensinamentos. Alguns chegam até a envergonhá-lo quando escolhem viver uma vida pecaminosa, apesar de declararem que são filhos de Deus e de sustentarem uma bela aparência de santos. Estes não podem ser considerados discípulos verdadeiros de Cristo! Vivem totalmente independentes de Deus e suas vidas espirituais são completamente vazias.
Aqueles que usufruem a máscara de adoração têm um vazio no coração que só Deus pode preencher. São bons crentes e ótimos estudiosos da Bíblia, praticam boas obras, mas ainda não nasceram de novo e não entendem das coisas espirituais (1Cor. 2.14-16). Se não mudarem de vida, nunca chegarão à verdadeira adoração. Se não aceitarem estar no processo da santificação, não poderão alçar um louvor que agrada a Deus.
Por falar em “nascer de novo”, você se lembra da história de Nicodemos? Ele era fariseu e principal entre os judeus (membro do sinédrio), e provavelmente um homem zeloso. Evidentemente tinha um ótimo conhecimento das Escrituras, mas era incapaz de entender as palavras de Jesus! Você sabe por quê? Ele ainda não havia nascido de novo! Nicodemos era um ótimo crente, um ótimo religioso, no entanto, ainda não podia ser um verdadeiro adorador! Ele ainda não entendia as coisas espirituais (vide João 3.1-21). A verdadeira adoração requer novo nascimento! No versículo 10 Jesus fala com Nicodemos em tom de repreensão: “Tu és mestre em Israel e não compreendes estas coisas?”
Querido irmão, as máscaras de adoração precisam ser exterminadas de nosso meio urgentemente. Aqueles que, dentre nós, ainda não nasceram de novo, busquem arrepender-se sinceramente diante de Deus, e voltem seus corações para ele. Quanto a nós, filhos de Deus, precisamos nos arrepender de toda deslealdade, mentira e transgressão que cometemos contra o nosso Amado Pai. Todo tipo de falsidade e simulação deve ser confessado diante dele com sinceridade e contrição.
É nosso dever como cristãos cultivar uma vida com Deus dentro e fora do templo, mantendo comunhão com ele em todos os momentos de nossa vida. Caro leitor, desejo que você entenda uma coisa: antes de se preocupar com a sua imagem e reputação perante os homens, olhe para o seu coração e veja se ele está agradando a Deus. Pare por um segundo e faça a ele os seguintes questionamentos: “Pai... o que o Senhor está achando da minha adoração? O Senhor está se agradando da minha vida cristã? Onde tenho falhado? Tenho sido hipócrita em alguma área de minha vida?
Chega de falsidade e hipocrisia dentro de nossas igrejas, não sejamos os “fariseus” de nossos dias! Busquemos a Deus incessante e sinceramente, não importando o número de pessoas que se encontram ao nosso redor. Lembre-se que Deus está constantemente procurando por corações sinceros e contritos que realmente o buscam em humildade!
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